Crenças, Valores, Comportamentos, Hábitos, Cultura
A primeira camada, diz respeito às verdades profundamente enraizadas que temos e formamos, uma opinião formada ou convicção, a crença.
Os valores
representam os princípios e ideais que são inegociáveis e preciosos, além disso será um norteador para valorizarmos nossa própria vida, saúde e integridade.
Os comportamentos
em um terceiro nível, nascem a partir do conjunto de crenças e valores, começam tímidos, mas são contagiados quando guiados pelos belos exemplos.
Porém, o comportamento sem os hábitos
fica muito suscetível ao clima organizacional, ao social, por isso, é vulnerável, pode ser inconstante.
Quando estes comportamentos são transformados em hábitos são constantes, constroem identidades e deixam legados, já não estão presos as pessoas, são parte do todo, dão origem à cultura.
O objetivo dessa prática é inserir a Segurança no Trabalho como um valor
de uma organização garantindo a mudança de comportamento de todos os colaboradores.
Um dos métodos mais utilizados para a disseminação de conhecimento relativo à saúde e segurança no ambiente de trabalho, é o DDS - Diálogo Diário de Segurança, que tem como objetivo divulgar informações a respeito dos procedimentos de segurança para o trabalho. Além disso, ele é uma excelente oportunidade para a promoção das medidas de prevenção de doenças e acidentes. Sendo assim, ele deve levar não mais que 10 minutos e ser realizada sempre antes do expediente.
Funciona, basicamente, como uma forma de começar o dia com inspiração, conhecimento
e prevenção!
Esse diálogo deve oferecer orientações em geral, baseadas no local das atividades, EPIs que serão utilizados no ambiente, equipamentos, máquinas e tudo o que estiver ligado às operações.
Entretanto esse método, DDS, originalmente é realizado por líderes de produção e profissionais de Segurança do Trabalho junto aos trabalhadores.
A questão é, quando se trata de mudança de cultura, valor e comportamento temos que ir além do padronizado, temos que aprimorar as técnicas e garantir assertividade da ação.
A partir disso, surge a ideia do MINUTO DE OURO, que traz na sua essência o compartilhamento das experiências do próprio trabalhador (vivenciadas por ele, com a segurança do trabalho ou testemunhos de acidentes seja consigo ou com colegas ou exemplos de situações de segurança nas atividades diárias) com o outro trabalhador da organização.
A mudança é muito simples, quem transmite a mensagem de segurança no início das atividades de trabalho, não é o líder ou profissional da segurança do trabalho; e sim o trabalhador
pertencente aquela organização abordando temas de segurança diariamente com sua própria linguagem para os outros trabalhadores daquele grupo.